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Expressionismo


vb. criado em 17/02/2014, 13h58m.
Não é mais um "ismo" da arte moderna, mas uma tendência permanente; se manifesta sobretudo em épocas de crise (sobretudo na Alemanha, entre 1905 e o final da década de 1920).

O norte sempre foi expressionista, o sul é clássico por vocação.

Estilo:
  1. deformações anatômicas na representação das figuras humanas: Deformar as figuras para delas extrair uma visão crua e pessoal da realidade, com ênfase na solidão, na dor e nos horrores da guerra
  2. pathos: relacionamento constante com o "feio", o horror, o fantástico e o demoníaco;
  3. O desejo de subjetividade constitui a base da estética
  4. manifesta crise espiritual pelo grito, pelo horror, pelo apelo ou renúncia, pelo protesto;
  5. Rejeição aos valores burgueses e ao conceito tradicional de beleza.
  6. Arte instrumento de crítica político-social: Encerra um estado de desespero, e apresenta a sociedade, o governo, a religião, o homem, em situação caótica.
  7. Recorre a culturas primitivas, desenhos infantis e arte dos doentes mentais, por serem manifestações espontâneas: poder da intuição e da criatividade sem freios.
  8. Forma subjetiva e patética de expressar a realidade
  9. Busca da expressão dos conflitos e paixões.
  10. O estilo é explosivo e errático, não descritivo, acentuando o dinamismo e o êxtase.
Na pintura, reação ao impressionismo e à visão objetiva da natureza. Defendiam interpretação pessoal e apaixonada daquilo que a natureza lhes sugeria. "Expressão" se opunha a "impressão".

Expressionismo literário. Alemanha 1914-1920. Inverte o processo do impressionismo: em vez de mover-se de fora para o centro, nela a inspiração caminha do espírito do escritor para o mundo exterior.

(f.: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.)

Expressionismo cinematográfico: Robert Wiene, F. W. Murnau e Fritz Lang. Distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia, com o objetivo de expressar a maneira como os realizadores viam o mundo. Combatiam a razão com a fantasia. Retorno ao gótico. Arte de crise. Personagens bizarros e assustadores, uma distorção da imagem devido a uma excessiva dramaticidade tanto na atuação quanto na maquiagem e cenografia fantástica de recriação do imaginário humano. Deformação expressiva da realidade, traduzida em termos dramáticos mediante a distorção de decorados, maquilhagens, assim como a conseguinte recriação de atmosferas terroríficas ou, pelo menos, inquietantes. Traduzir simbolicamente, mediante linhas, formas ou volumes, a mentalidade das personagens, o seu estado de ânimo, as suas intenções, de modo que a decoração apareça como a tradução plástica do seu drama. Contrastes em branco e preto, os choques de luz e sombra. Ambiente opressivo e angustioso, com decorados de aspecto estranhamente anguloso e geométrico – paredes inclinadas, janelas em forma de flecha, portas cuneiformes, chaminés oblíquas–, iluminação de efeitos dramáticos

(f.: ~wkp.)
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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