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Vampiro


Created sábado 21 agosto 2010
Vampirismo: a exploração em suas muitas formas, inclusive da sociedade sobre o indivíduo (egoísmo, exploração, desrespeito pela autonomia). Usar outras pessoas para obter o que queremos, fortalecer-se enfraquecendo outro. Doppelgangers: duplos fantasmáticos ou Gêmeos malignos. Fantasmas e vampiros nem sempre aparecem sob formas visíveis (f.: Foster, T. C. (2010). Para ler literatura como um professor. São Paulo : Lua de Papel, 271 pp., trad. Frederico Dentello.)

Vampiro. Termo de origem eslava, designa seres ou espectros que à noite aproximam-se das criaturas para chupar-lhes o sangue. A existência mítica ou real dos vampiros está registrada em relatos de várias civilizações, tanto no Ocidente como no Oriente. Mas é na Europa Central, em países como a Romênia, Iugoslávia, Hungria, Ucrânia, e Polônia, que aparições desse tipo conheceram o seu auge. Esotericamente, a figura do vampiro simboliza a transmissão involuntária de uma parte da própria energia vital, por meio de uma espécie de osmose oculta, para uma segunda pessoa, esta última dispondo de “faculdade vampirizante”. Muitas vezes essa transferência energética acontece através de um processo mecânico, e dele não tem consciência nem o “vampiro” nem a pessoa “vampirizada”. O simbolismo do vampiro é também usado em psicologia, com muita freqüência, para caracterizar situações de domínio psicológico de uma pessoa sobre outra, geralmente a partir do uso de todo tipo de chantagem afetiva e emocional. (f.: Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.)

Simboliza a ânsia dos conteúdos do inconsciente em penetrar na consciência tal qual a avidez do vampiro pelo sangue. Aos impulsos inconscientes, se lhe forem negado o acesso a consciência, eles drenam a energia do inconsciente, transformando o indivíduo num ser fatigado e apático. A vampirização é um símbolo do cansaço e da queda de energias como uma resultante da proximidade de pessoas que se encontram possuídas por complexos autônomos do inconsciente e que funcionam como sugadoras de energia. (f.: Eliade, M. (2007). Dicionário de Símbolos. Trad. Márcia Naida. Disponível em l.ext.. Acessado em 17 maio 2013.)
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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