vb. criado em 20/08/2014, 15h22m.
m.c.: quando afirmo que A causa B, prová-lo dependeria de experimentar todos os A de todo universo e todo tempo, porque se fica um sem testar, a prova não foi feita. Assim, mesmo que toda noite tenha sido seguida de amanhecer desde que o homem testemunha as noites, nada prova que a noite de hoje seguirá o padrão.
Comentários. Para Hume, no había posibilidad de fundamentar la ciencia ni el conocimiento; las cosas ocurrían por el hábito, ocurrían porque ocurrían. La explicitación que Hume hace del concepto de causalidad simplemente dice que a determinadas causas siguen determinados efectos. No por ninguna necesidad universal ni por ningún hecho científico demostrable y verificable. Lo fundamental de un hecho científico es que sea verificable y que esa verificación se pueda repetir. Lo que dice Hume es que el principio de causalidad está basado en la noción de hábito, es decir, nosotros estamos simplemente habituados a que, cuando hay nubes en el cielo habitualmente, llueva. (v.
Kant)
[2].
m.c. sobre o acima: O comentário é simplificador e injusto. Em
[4] há uma boa explicação do pensamento de ^ sobre a relação causal. Distingue entre relações entre ideias (demonstrações que são logicamente irrefutáveis a priori, algo como as verdades de razão, de
Leibniz) e matérias de fato (equivalem às verdades de fato de Leibniz, podem ser contestadas, mesmo falsamente, sem incidir em erro lógico). Estabelece que a verdade é posterior ao fato, de forma que as ideias (como a ideia sobre a relação causa-efeito) só exprimem o que a mente pensa sobre a realidade. O que induz a ideia de causa-efeito é a repetição da experiência, somada à necessidade (impossibilidade de ser de outro modo). A conexão necessária é que explica a causalidade. Mas o que explica a necessidade? A experiência só cobre o presente e não diz nada sobre o futuro. Logo, a repetição não é prova da necessidade, de forma que não há conhecimento justificado das conexões causais na natureza (o que não implica negar que elas existam)
[4]. O que ^ disse é que a relação causa-efeito é indemonstrável
[6], não que ela inexiste. A tese de ^ não é sobre a relação de causalidade, é sobre a capacidade do entendimento humano (é gnosiológica, e não ontológica)