vb. criado em 19/08/2014, 10h44m.
Notas e adendos:
[1] V2013g.
[2] wkp.
[3] B2011f.
[4] M.c.: isso pressupõe como provada a premissa de que o tempo existe materialmente, como coisa-em-si; mas, em termos kantianos, o tempo não pertence à consciência do sujeito? Então como ter certeza de que não é uma ilusão? Ou, por outro lado: a mudança ou movimento das coisas, prova do fluxo do tempo, não existe só na consciência, porque é constatada pelos sentidos? Então como saber que o tempo existe fora da consciência?
[5] m.c.:: em algum lugar nos a priori não tinham de entrar as categorias?
[6] M.c.: quanto ao tempo e à substância, não entendi a prova de que seriam a priori.
[7] M.c.: talvez seja bobeira, mas parece que a noção a priori de substância é a noção de que as propriedades de algo mudam sem que esse algo deixe de existir ou se torne outra coisa, ou seja, a noção de que por baixo das aparências mutantes existe uma essência permanente; seria a noção da diferença entre substância e propriedade; v. B2011f 170.
[8] B2011f 170.
[9] B2011f 181.
[10] D1926h 227.
[11] G99e.
[12] Nesse subtema, f. pr.: G99e.
[13] Talvez eu tenha copiado errado; acho que ^ não disse que não existe a coisa em si; disse que ela pode existir ou não, mas não temos como saber, não temos acesso a ela.
[14] Nesse ponto ^ contradiz
Platão, que dizia que poderíamos, através da razão, alcançar o mundo real das ideias (B2011f).
[15] O que ^ fez de revolucionário foi trocar a pergunta, que até então era "porque o mundo é como é?" para esta: "porque vemos o mundo como vemos?" (B2011f 303).
[16] A teoria de Kant era de que nós construímos ativamente uma imagem do mundo, não apenas documentamos eventos objetivos; nossa percepção não se baseia apenas no que existe, mas é de alguma forma criada – e restringida – pelos aspectos gerais da mente (
Mlodinow, L. O Andar do Bêbado, notas).