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Loki
vb. criado em 11/05/2013, 21h35m.
símbolo de Loki
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One of the symbols used to represent Loki is that of two snakes, circling one another to form an ‘S’ shape, and biting the tail of the other (years of archaeological evidence; see Rundkvist below).
Loki is connected to the snake in a number of ways.
Jormungandr, the giant serpent of Loki’s offspring, is said to be so big that he/she can circle the world and bite his/her own tail (Gylfaginning 34), (Thorsdrapa 1).
In an older version of the myth about Idunn’s kidnapping by Thjassi, Loki turns into a snake at one point to wriggle into the room in which the potion of longevity (similar to Idunn and her apples) is being kept (Skaldskaparmal 5).
A snake was also used to punish Loki after the events of Lokasenna. Loki was tied down, and the snake was tied above Loki’s head, so that its venom dripped directly onto Loki (final prose section of Lokasenna).
punição de Loki
Another notable serpent in Norse mythology is the Nidhogg, a being that feeds on the roots of the world tree Yggdrasil. However, Nidhogg is not directly associated with Loki in any significant manner (Grimnismal 32-35), (Gylfaginning 15).
f.: l. ext.
wkp
Loki (também conhecido como Loke ou possivelmente Lothur) é um deus ou um gigante da mitologia nórdica. Deus do Fogo, da trapaça e da travessura /v. Trickster/, também está ligado à Magia e pode assumir a forma que quiser. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É frequentemente considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki. Ele está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica.
Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada.Segundo as lendas nórdicas ele iria liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado por Thor. Ele também ajuda Thor a recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses - como a própria Mjölnir, a lança de Odin, Gungnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, Skidbladnir.
Noutro momento de Gylfaginning, há a descrição da morte de Balder, a primeira duma série de eventos que levaria ao Ragnarök. A história possui um desfecho análogo ao destino de Loki no fim da Lokasenna, do Edda em verso. Balder era conhecido por disseminar boa vontade e a paz, o que, junto com sua popularidade, irava Loki. Balder, então, começa a ter pesadelos com sua própria morte. O sonho é considerado profético, e ele se deprime com seu destino, fazendo com que sua mãe exija que todos os objetos do mundo nunca façam mal ao filho. Todos exceto por um visco: Frigga o considerava muito irrelevante para tal, além de jovem demais para fazer qualquer juramento.
Loki se transforma em mulher e acaba tomando conhecimento dessa exceção conversando com Frigga, o que o motiva fazer uma flecha mágica de visco, e vai ao encontro dos deuses, que se divertem ao jogar objetos em Baldr e vê-los rebatendo ou desviando sem causar qualquer dano ao jovem. Loki dá sua lança ao irmão de Baldr, o deus cego Höðr, que acidentalmente mata seu irmão. Outras versões sugerem que Höðr não participava da brincadeira por sua condição. Disfarçado, Loki chega e oferece ajuda, lhe fornecendo a flecha e o levando-o a mirá-la no irmão. Por este ato, Odin e a gigante Rindr geram o filho Váli, que cresceria para punir Höðr.
Segundo as tradições, Baldr foi cremado em seu navio, Hringhorni. Todos pesam a morte do ente próximo. Após pedido de Frigga, os presentes são avisados através do mensageiro Hermod que Hela promete libertar Baldr do submundo se todos os objetos vivos pesarem sua morte. Todos atendem o pedido, exceto a giganta Þökk, que se recusa a lamentar a perda desse deus. Por isso, Baldr deveria permanecer no submundo até o Ragnarök.
Quando os deuses descobrem que a giganta era ninguém mais que Loki sob disfarce, eles o perseguem e o prendem a três rochas. Eles prendem uma cobra sobre sua cabeça, que pinga veneno sobre seu rosto. A esposa de Loki, Sigyn evita que isso aconteça armazenando o veneno numa vasilha, mas de tempos em tempos ela era obrigada a retirar o objeto para esvaziá-lo. O líquido tóxico, ao cair sobre o rosto de Loki, causava-lhe tanta dor que a terra inteira tremia com seu grito, o que passou a se chamar terremoto. Eventualmente, Loki consegue se libertar a tempo de lutar contra os deuses no Ragnarök.
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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