Bio, resumo. 1864-1936. Sentido da vida. O "homem de carne e osso" é o único objeto possível da filosofia [6]. Só o sofrimento nos torna humanos. Toda consciência (abr. loc.: ~c) é ~c de morte (estamos dolorosamente cientes da nossa mortalidade) e sofrimento. O que nos torna humanos é o sofrer. Sofrimento (abr. loc.: ~s) é experiência vital, parte essencial do que significa ser humano. A ~f de ^ é um esforço p/ dotar de sentido a existência humana, e para buscar a certeza da imortalidade (que definia como "a questão humana") [6].
Ética. Dilema amor vs. felicidade. Escolher a felicidade, isto é, fugir do ~s, é fugir da ~c. Aceitar o ~s nos torna capazes de amar verdadeiramente outros seres que sofrem e é o que permite dar peso e substância à vida [1].
Religião. Defendeu a fé na própria fé apenas, mas não em qualquer afirmação ou negação baseada na fé [2]. "Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade" [5]. Concluiu que a cisão entre fé e razão, coração e mente, não pode ser curada pela razão; o homem moderno tem de permanecer na paroxal e agoniante tensão entre fé e dúvida, onde suas crenças são só ardentes esperanças nas garras do ceticismo [3]. A sede de imortalidade do homem não pode ser justificada ou satisfeita pela via racional, mas só pela paradoxal e apaixonada afirmação de Deus e eternidade pela fé e esperança, continuamente em guerra contra a dúvida e o desespero [4].