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Cachorro


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Na antiguidade era tido como o guardião da vida eterna. Em várias culturas antigas a imagem do cão estava ligada à simbólica da morte, na Pérsia antiga, os cães alimentavam-se dos cadáveres dos mortos e na Rússia era costume levar um cão junto da cama do moribundo para que recebesse alimento de suas mãos, alimento esse que garantia que o cão servisse de guia da sua alma para o outro mundo. Hécate, a deusa do nascimento e que estava relacionada ainda à magia, a iniciação e a morte, recebia sacrifício de cães. Nos túmulos romanos era comum encontrar-se imagens de cachorros e Cérbero era o famoso cão do Hades, o mundo do post mortem que correspondia a uma espécie de purgatório. Na Grécia, o cachorro pertencia também a Esculápio, o responsável pelas curas, pela sua capacidade de se curar por meios próprios, ingerindo grama. No Egito, era considerado como sendo um símbolo de Anúbis, o deus com cabeça de chacal e que era um guia para o mundo inferior. Pela sua capacidade de adaptação ao homem, costuma ser um símbolo da fidelidade no relacionamento.
(Eliade, M. (2007). Dicionário de Símbolos. Trad. Márcia Naida. Disponível em l.ext.. Acessado em 17 maio 2013.)

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Símbolo universal da fidelidade, por ser esta a sua qualidade mais característica. Esse animal está também associado a muitas divindades de cura, como, por exemplo, o orixá Obaluaiê, do candomblé e umbanda.
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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