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Ghimel
v. Treze, 13, no i-ching, Três, 3, no i-ching
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index do verbete
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Quer dizer Camelo, plenitude. O termo significa esplendor e organismo em função, isto é, a função do dinamismo vivente em seu trabalho de viver. Tem seu equivalente no arcano egípcio a Imperatriz, no número 3 --v. Três, na Letra C, no planeta Júpiter, na nota musical si, na cor Púrpura Roxo, no elemento alquímico referente à fusão dos ingredientes e no poder de concepção da mente. Desperta no homem aptidão para identificar-se com o oculto e o manifestado. Em predição, promete idéias criativas, produção, abundância de bens materiais; obstáculos a vencer, e satisfações à medida que são vencidos.
pjm
Título: A Virgem.
Inteligência: Inteligência de unicidade.
Posição: Une as Esferas Keter a Tiferet.
Significado: Camelo.
Valor Gematrico: 3.
Anjo: Gabriel.
Qliphoth: Gargophias.
Runa: Uruz.
Cor: Azul.
Incenso: Cânfora.
Animais: Cachorro, Camelo.
Seres lendários: lemures, fantasmas.
Pedras: Pérola, Moonstone.
Plantas: Hazel, Buttercup, Bay.
Árvore: Alder.
Correlação: Lua.
Arcano do tarot: A Sacerdotisa .
Correspondência no corpo humano: sistema linfático.
Doenças: desordens menstruais.
Poderes: clairvoyance, controle de sonhos, adivinhações.
Símbolos: Arco e Flecha, bola de cristal, Espelho mágico.
Rituais: enxergar através do Véu, conhecer os Mistérios.
Descrição
O 13º Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA DE UNICIDADE e é assim chamado porque ele é a essência da glória e a consumação da Verdade das coisas espirituais individuais.
Este é o caminho da iniciação que é simbolizado pelo cetro de Mercúrio que mostra o reto e o dilema do caminho do meio o mais árduo e doloroso. Mas concede a oportunidade ao aspirante de realizá-lo em menos tempo, enquanto a maior parte da humanidade estará a milhões de anos para consegui-lo.
O propósito de todo o ocultista é realizar a união com seu eu Superior. O ocultismo não é um fim em si mesmo, como também uma Universidade tão pouco o é, senão um meio de formar uma pessoa para o serviço da coletividade, a hierarquia divina e a Deus.
O conhecimento sempre desenvolve poderes especiais. Mas não se deve objetivar essas capacidades latentes em cada ser humano; estas surgem como uma conseqüência lógica e natural da evolução espiritual.
O ocultista, além de sofrer as pressões do mundo físico, também está sujeito às pressões dos mundos internos que são muito mais sérios e mais intensos. Por isso é indispensável que tenha um organismo e a mente saudável. Deve-se ter sempre em conta que o corpo humano é o Templo do Espírito Sagrado. O Espírito Sagrado é o aspecto divino à parte física. Em condições cabalísticas, a Sephirot Yesod é chamada "Maquinaria do Universo", e é a parte governada pelo Espírito Sagrado. Então o corpo físico que é parte material da divindade, é então divino e nobre como o Espírito. No ocultismo a matéria física não é considerada como algo inferior; tem o seu valor, finalidade e importância. É através dele que a Individualidade adquire as experiências que possibilitam sua evolução rumo a Kether.
Muitos crêem que os planos são independentes, e que nada tem que ver um com o outro. Sem dúvida, a vida é uma só, do plano mais alto até o inferior, há um relacionamento perfeito. O estado de um veículo é refletido no outro. Havendo um bom controle das emoções e pensamentos, o mago adquire controle sobre seus veículos. Somente assim poderá enfrentar o obstáculo do 25º Caminho como ao Abismo da 13º Caminho no qual se enfrenta as duas noites escuras da alma, muito bem descritas por San João da Cruz em seus livros.
Pelo exposto, o Magista ao seguir o caminho do Misticismo tem que estar completamente fundamentado na Forma e com todas as suas implicações, principalmente na área do relacionamento perfeito, sob todos os pontos de vista. Não se deve aventurar no ocultismo como meios de fuga, porque escapar de algo significa que se tem medo, e um dos vícios ruins de Daath é o medo e a covardia. É a tendência das pessoas de estar isolado; racionalizando este medo pensam que se basta a si mesma. Outro hábito ruim de Daath é o orgulho que chega ao isolamento. Debaixo deste ponto de vista o amor é o eixo que tudo une isto e sem ele, como afirma o apóstolo o São Paulo, "nada sou." Ele ensina que o amor é principalmente "um caminho sobre tudo excelente." Obviamente não se refere às orgias sem freio, porque tudo aquilo excede a qualquer medida é uma aberração.
O significado espiritual deste caminho é determinado pela Lua que é o chakra mundano de Yesod, considerado como um reflexo de Daath, em uma espiral mais baixa.
A Lua, sendo um princípio receptivo, que indica que a Individualidade no 13ª caminho vai tornando se permeável para as emanações do Grande Um, dentro da lei dos ciclos que têm muito que ver com as leis de Ação e Polaridade cíclicas e do Fluxo e Refluxo. Dentro do esboço astrológico, a Lua expressa o princípio materno e de fecundidade, exercendo domínio inclusivo sobre a vida afetiva, como para todos os aspectos da natureza feminina. Exatamente o segundo Arcano que dá a teoria deste Caminho, mostra que na atuação há a necessidade de separar a unidade e sua polarização.
A Sacerdotisa da Estrela Prateada, expressão feminina neste Caminho, é o título deste arcano. Mostra o domínio em todos os planos manifestados e o conhecimento de todos os secretos ocultos que são adquiridos neste caminho. A Estrela Prateada se refere a Sothis, chakra mundano de Daath, o abismo que deve ser chegado neste Caminho. A Grande Sacerdotisa, a segunda carta do Tarô, simboliza bem o equilíbrio entre o bem e o mal pela vitória sobre a matéria física. Esta carta também é chamada A Porta do Santuário. Nela uma figura de mulher com a face velada, sentada em um cubo em frente a dois pilares, o bem e o mal, com um véu entre ambos. A sacerdotisa tem na cabeça uma Lua cheia entre dois chifres no tórax uma cruz. Das pregas do vestido aparece parte de um livro ou um rolo de papiro e nos pés uma lua crescente. Em algumas versões o crescente está em uma coluna e o sol na outra.
Neste caminho a Individualidade se encaminha para a Ascensão, da mesma maneira que foi exemplificado por Cristo; isto implica uma ligação entre a Terra e o Céu, o que está representado na caminho central da Árvore da Vida, de Malkuth para Kether.
O caduceus de Mercúrio tem sua forma simplificada pela letra Gimmel que, com seus dois Yod, simboliza o Céu e a Terra. Simbolicamente representa a garganta do homem, um canal. Também significa o camelo que é o navio do deserto e a noite escura da alma isto também é simbolizado pela aridez do deserto. Esotericamente representa toda a idéia de expansão e crescimento.
20/04/2013 03:22
riemma
(3), o camelo; uma Mão que pega. Vênus e Virgem; a Lua. Azul, Prata, azul-claro frio, prateado riscado de azul celeste.
Corresponde ao arcano da Magia: III - A Imperatriz, Vênus Urânia ou Vênus do Universo, Natureza, Divina Natureza, Parto, Geração, (ou II - A Papisa, Sacerdotisa).
O 13º caminho é denominado a Inteligência Unificadora e é assim chamado porque é em si mesmo a essência da Glória; é a Perfeição da Verdade das coisas espirituais individuais.
Esse caminho se destaca entre os demais porque se encontra sobre a linha direta de contato entre o Espírito e a Individualidade.
Ele faz parte do que se poderia denominar de coluna vertebral da Árvore da Vida, o longo caminho entre o Espírito e a Terra, Keter e Malkhut.
A linha ascendente vertical da Árvore da Vida é o Caminho da Flecha, a Via Mística dos que não procuram manipular poderes ocultos, mas sim a União com Deus. O Caminho dos Místicos sobe pelo 32º caminho, a Entrada dos planos interiores, e passa através dos reinos subconscientes de Yesod. Como Yesod está ligado à função sexual, torna-se compreensível a ocorrência de imagens de natureza sexual em certos tipos de misticismo.
De Yesod, a Via leva através do "deserto" do 25º caminho, a Inteligência da Prova, que é a primeira Noite Escura da Alma, antes de alcançar a aurora dourada da consciência de Tiferet e o contato com o "deus interior". Mas o contato de Tiferet é ainda um aspecto menor do "deus interior", pois o Caminho conduz a seguir diretamente à fonte do ser espiritual em Keter. Essa segunda metade é o 13º Caminho, ao qual corresponde a letra hebraica Guímel, um camelo, o que nos lembra um outro deserto, portanto uma segunda Noite Escura da Alma, a travessia do Abismo, descrita por São João da Cruz.
Como a morte e o nascimento, o 32º, o 25º e o 13º caminhos formam principalmente uma via de transição. Poderia ser denominada a Via mais direta na demanda do Santo Graal, compreendendo-se o Graal como o recipiente que se pode fabricar com o próprio ser para se tornar capaz de reter as forças superiores, o Sangue e as Águas do Espírito.
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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