1905-1980. Ética. "O inferno são os outros". "A existência precede a essência". Existencialismo. Investiga o sentido que o homem da à propria vida. A existência do ser humano vem antes da essência (isto é, não nascemos com função predefinida). A vida não tem qualquer significado até que uma pessoa aja de forma a atribuir significado à própria existência [1]. Moldamo-nos a partir das escolhas que fazemos. Essa liberdade resulta em angústia. Mentir para si mesmo, negando a liberdade, é má-fé (é imoral viver a vida na ignorância das ramificações existenciais das próprias ações, especialmente se se o faz de bom grado [1]). É pelo olhar do outro que nos reconhecemos a nós mesmos [3].
O que é essa Essência, que vem depois da Existência? É o que se chama natureza humana. Um abridor de cartas é feito da forma como é porque seu artífice, tendo em mente a função e finalidade da peça, a molda com as características adequadas. As ~f religiosas, e até as atéias, parecem tratar o homem como produto de algum artesanado, com uma finalidade e função pré-definidas, como se a natureza humana, suas qualidades e valores fundamentais, fossem encontradas em todos os humanos que já existiram ou existirão. É isso que ^ contesta, dizendo que não há natureza humana fixa, universal. O homem nasce sem finalidade, embora também nasça compelido a determinar um propósito para sua vida, a definir-se. "Primeiramente o homem existe, se descobre, surge no mundo, e só depois se define". "Quanto aos homens, não é o que eles são que me interessa, mas o que eles podem se tornar" [4].
A liberdade do homem não é irrestrita, é condicionada. Libertar-se das maneiras habituais de pensar e dos padrões inconscientes de comportamento é exercer responsavelmente a liberdade. Como não há princípios nem regras externas que justifiquem as escolhas do homem, ele é inteiramente responsável por elas. Isso é o que significa estarmos condenados a ser livres.
Não há uma Consciência de um lado e um mundo de outro. A consciência é intencional, e toda ela está lançada sobre o mundo, vomitada, expectorada sobre ele. Não há consciência E mundo, só existe consciência DE mundo [2] .
m.c.: Esta parte não entendi: "el yo es una construcción; lo que hay es sujeto mundo, consciencia mundo" [2]. Entendi o que significa o eu ser uma construção, mas não entendi o resto da frase nem sua conexão com o começo.