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Caduceu
d'O breviário de Nicolau Flamel
Cetro do deus Mercúrio. Vara entrelaçada com duas serpentes que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado. Esotericamente, o caduceu simboliza o caminho da iniciação. A vara do caduceu corresponde à coluna vertebral /Coluna, parte do corpo/, e as duas Serpentes representam a ascensão das duas modalidades da energia Kundalini (energia vital latente) que se concentra no [Chakra] (centro energético) localizado na base da espinha dorsal. Trata-se de um símbolo muito antigo, encontrado na Suméria e na Índia, gravado em pedra. Na Grécia, foi utilizado como atributo do deus Mercúrio. O caduceu é considerado também emblema do equilíbrio moral e da boa conduta: nesse caso, o Bastão expressa o poder; as serpentes, sabedoria; as [Asa]s, diligência; e o [Elmo] expressa os pensamentos elevados (f.: Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.)
O caduceu, Cetro de poder de Hermes, é instrumento fálico (v. Falo) e ascensional (as asas têm isomorfismo com o alto e luminoso) e também símbolo da síntese alquímica, unindo opostos na forma das Serpentes entrelaçadas, associando alto/Céu ([Asa]s) com baixo/Terra (serpentes). (C010i)
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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