Bibliografia
Dabezies, André (2005).
Fausto. In: Brunel, Pierre (org.) (2005).
Dicionário de Mitos Literários. 4ª ed.. Trad. Carlos Sussekind. Rio de Janeiro : José Olympio, 2005. ISBN 85-03-00611-1. Pp. 334-343.
Hesse, Hermann (1919).
Demian. 7ª ed., trad. Ivo Barroso. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1972.
Rosa, J. Guimarães (1956).
Grande Sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
Notas e adendos:
[2] Nietzsche descreve, no discurso das três transformações, a trajetória do espírito em direção ao super-homem, passando pelos estágios do camelo, do leão e da criança. O camelo representa a aceitação conformada das imposições do coletivo. O leão representa a rebeldia, a negação dos valores tradicionais e a afirmação da liberdade sobre o dever. Diz Zaratustra, personagem por cuja boca Nietzsche ensina: "No deserto mais solitário, porém, se efetua a segunda transformação: o espírito torna-se leão; quer conquistar a liberdade e ser senhor no seu próprio deserto. Procura então o seu último senhor, quer ser seu inimigo e de seus dias; quer lutar pela vitória com o grande dragão. Qual é o grande dragão a que o espírito já não quer chamar Deus, nem senhor? “Tu deves”, assim se chama o grande dragão; mas o espírito do leão diz: “Eu quero”. O “tu deves” está postado no seu caminho, como animal escamoso de áureo fulgor; e em cada uma das suas escamas brilha em douradas letras: “Tu deves!” Valores milenários brilham nessas escamas, e o mais poderoso de todos os dragões fala assim: “Em mim brilha o valor de todas as coisas”. “Todos os valores foram já criados, e eu sou todos os valores criados. Para o futuro não deve existir o “eu quero!” Assim falou o dragão." (Nietzsche, 1885).
[3] É uma paródia da frase de Inge, mas na verdade ele disse "O fruto da árvore do conhecimento sempre nos expulsa de algum paraíso" ("The fruit of the tree of knowledge always expels us from some paradise"; a frase está num livro de William Ralph Inge publicado em 1907; fonte:
Wikiquote).
[:page: Myrodape)