Sentido metafísico indefinível porque toda definição incidiria num círculo vicioso ('o ser é ...').
Para Aristóteles o ^ é o mais comum e o mais radical, porque é o termo de maior extensão entre todos (aplica-se a quase tudo) e o de menor compreensão (dele só se pode afirmar que é). O ser é dotado de qualidades abundantes, que quanto mais elas são enunciadas mais nos afastamos da sua universalidade.
Parmênides, o 1º a estudar o tema, dizia que o ^ era uno, eterno, imóvel, imutável, indivisível, e a multiplicidade seria logicamente inadmissível porque levaria ao absurdo de existir o não-^. Heráclito diz que o ser não existe propriamente, somente é real o Devir, a permanente passagem do ser ao não-ser e vice-versa.
Platão tentou superar o dilema dizendo que só as ideias têm categoria de ser, porque são eternas, imutáveis, perfeitas e absolutamente idênticas a elas mesmas.
Os materialistas /Materialismo/ identificam o ser com a matéria em suas infinitas formas.
Hegel diz que o ^ é idêntico ao não-^ porque nada do que se diz dele coincide com ele, o que torna o Devir o modo de ser do real (diz que o ser contém o seu contrário, o não-ser).
Heidegger: o homem é o pastor do ^. O ser não é uma coisa. O ser tem caráter histórico, é um movimento, logo não se pode determinar a sua essência. O ser só pode ser pensado, não enunciado [2].