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Sacrifício




Ticiano, 1490-1576. Sacrifício de Abraão. Clique no link para ver a imagem em tamanho maior:rel://files/sacrifice-of-isaac-1544.jpg!HalfHD.jpg

A imagem crística é recorrente, como símbolo de sacrifício ou de redenção. (Foster, T. C. (2010). Para ler literatura como um professor. São Paulo : Lua de Papel, 271 pp., trad. Frederico Dentello.)

‘Uma coisa que se revela nos mitos é que, no fundo do abismo, desponta a voz da salvação, o momento crucial é aquele em que a verdadeira men-sagem de transformação está prestar a surgir. No momento mais sombrio surge a luz. (...] Este problema pode ser metaforicamente compreendido como a identificação com o cristo dentro de você. O cristo em você não morre (...] sobrevive à morte e ressuscita’ (f.: Campbell, Joseph & Moyers, Bill. O poder do mito. Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Palas Athena, 1990, p.41).

A idéia central de todas as cosmogonias é a do “sacrifício primordial”. Invertendo o conceito, pode-se deduzir que não existe criação sem sacrifício. Sacrificar alguma coisa à qual se atribui valor equivale a sacrificar a si mesmo, e a energia espiritual conquistada dessa forma é proporcional à importância daquilo que se perde. Todas as formas de sofrimento podem ter esse sentido
sacrificial, desde que sinceramente procuradas e aceitas. Os sacrifícios físicos ou psicológicos negativos – mutilação, castigo, penas severas etc. – embora constituindo degenerações do sentido sacrificial original, enquadram-se sempre dentro da busca da energia espiritual. É por essas razões que a maioria dos heróis míticos, santos da Igreja e mesmo personagens de histórias do folclore passam por tantas tribulações e sofrimentos, e inclusive por situações de extrema inferioridade, como ilustra bem a história de Cinderela. (f.: Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.)
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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