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Viagem


index do verbete:
René Magritte. O sedutor. 1953. Clique no link para ver a imagem em tamanho maior:rel://files/the-seducer-1953-1(1).jpg!Large.jpg

f010p

Created sábado 21 agosto 2010

Toda viagem é uma aventura. A aventura (do Herói) inclui um Cavaleiro, uma estrada perigosa (capela perigosa), um Graal, um Dragão, um cavaleiro maligno, uma princesa. O aventureiro precisa ir a um lugar, por uma razão declarada mas que não é na verdade importante, enfrenta desafios e encontra a razão verdadeira da viagem: que é sempre o Autoconhecimento.

Tirar o personagem de casa é um recurso usual para pô-lo sob pressão, para faze-lo mudar ou desmoronar.

Toda ^ é uma aventura

A arte pode representar na ^ a vida como peregrinação ou Labirinto rumo ao Graal do Autoconhecimento (o Centro).

(Foster, T. C. (2010). Para ler literatura como um professor. São Paulo : Lua de Papel, 271 pp., trad. Frederico Dentello.)

campbell

A façanha circular (v. Círculo) (partida-retorno. Périplo: viagem de circunavegação em torno de um país, de um continente. Houaiss) começa com alguém a quem algo foi usurpado, ou que sente estar faltando algo. Essa pessoa parte, se envolve em aventuras que ultrapassam o usual (caminha para o mais profundo, ou mais alto, ou mais distante) /Desmedida/, passa pela descida às trevas (o ventre da Baleia) /Katabasis/ e ou recupera o que fora perdido, ou retorna com um Elixir doador de vida (passando antes pelo impasse de voltar ou permanecer ali). O motivo básico é o abandono de certa condição e o encontro de uma fonte de vida que conduz a outra condição, mais rica e madura.

A consciência se transforma por dois caminhos só, o da provação e o da revelação iluminada (p. 134].

f.: Campbell, Joseph & Moyers, Bill. O poder do mito. Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Palas Athena, 1990.

Setaro:

A viagem. Tema é a descrição de um itinerário físico durante o qual o protagonista passa de um estado de ignorância a um estado de conhecimento,ou do pecado à salvação, do Erro inicial à Verdade final. Símbolo mais freqüente de transcendência/libertação é o tema da jornada solitária ou peregrinação, onde o iniciado descobre a natureza da morte. Geralmente é guiado por um mestre de Iniciação, uma figura feminina superior (Anima).

Variante: o motivo da Fuga que, se distingue por uma maior funcionalidade crítica. A fuga pode ser devida a razões externas ou a razões interiores de natureza existencial.

jung

Símbolo mais freqüente de transcendência/libertação é o tema da jornada solitária ou peregrinação, onde o iniciado descobre a natureza da morte. Geralmente é guiado por um mestre de iniciação, uma figura feminina superior (anima).

“Realizar seu destino é o maior empreendimento do homem”.

Jung, C. G. et allii (2000). O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro : Ed. Nova Fronteira. p.163]

chevalier & Gheerbrant

Como no caso da terra, há que distinguir na simbólica da água a superfície e as profundezas. A navegação ou o viajar errático dos heróis na superfície significa que estão expostos aos perigos da vida, o que o mito simboliza pelos monstros que surgem do fundo. A região submarina se torna, dessa forma, símbolo do subconsciente (Inconsciente).

Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (2008). Dicionário de Símbolos, 22a. ed., Rio de Janeiro: José Olympio.

lpd

Do ponto de vista espiritual, uma jornada ou viagem nunca é apenas uma passagem através do espaço, um deslocar-se de um lugar para outro. Viajar simboliza a expressão de um urgente desejo de descoberta e de mudança, e ambos subjazem quase sempre no fundo de uma experiência de viagem. Os heróis são sempre viajantes, quase nunca permanecem num mesmo lugar.

f.: Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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