vb. criado em 06/06/2013, 19h29m.
Essa noção, de negação de existência da realidade corpórea e da redução desta a idéias impressas nos espíritos finitos diretamente por Deus, é também chamada
Imaterialismo (
Berkeley), e é a que mais diretamente se opõe ao
Materialismo. Enquanto o 1º pressupõe e assegura a existência de Deus, o 2º é fundamento da irreligião e do ateísmo, porque atribui à matéria a causalidade das próprias idéias, e, assim, dispensa Deus
[6].
Descartes diz "penso, logo existo"; logo
Kant dirá 'as condições de possibilidade do sujeito são as mesmas do objeto', e depois
Hegel dirá 'tudo consiste em conceber a substância como sujeito'. Esse partir do sujeito como ponto inicial para o conhecimento da realidade é o que define uma filosofia como idealista: aquela que parte do eu para conhecer a realidade. O sujeito é aquele que constitui a realidade. De modo que ^ é o ramo da fil. que parte de um sujeito situado, centrado para conhecer a realidade
[2].
m.c.: Conforme visto em
[2], idealista é a filosofia que parte do eu (do sujeito cognoscente) para conhecer a realidade. O sujeito é quem constitui ao objeto, constitui a realidade: a realidade é aquilo que o sujeito constrói a partir de si.
Para Durant parece que há basicamente dois métodos filosóficos: um que parte do eu para fora (o pensamento começa consigo mesmo e passa a conceber todas as coisas como formas e criaturas da mente; corresponde, acho, ao
Idealismo), outro que parte do objeto (o pensamento começa com o seu objeto e tenta levar sua realidade mística para o círculo de fenômenos materiais e lei mecânica; acho que corresponde ao
Materialismo)
[3].