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Aleph



index do verbete Quer dizer Boi guia, chefe. O nome se compõe de Deus-Boca, isto é, Verbo-divino. É a unidade e a unicidade, o Uno-Único, o princípio criador, a Natura-Naturante: o Pai. Tem seu equivalente no arcano egípcio Mago Criador, no número Um, na Letra A, no Sol, na cor Branco, na nota musical do, no elemento alquímico da pedra de toque e no poder volitivo da mente. Desperta no homem aptidão para compreender, considerar e resolver os problemas, despertar e dominar as paixões. Na predição, promete domínio dos obstáculos materiais, felizes iniciativas, amigos fiéis que ajudam, e amigos ciumentos que criam obstáculos.

pjm

Título: O Espírito santo.

Inteligência: Inteligência cintilante.

Posição: Une as Esferas Keter a Hokmah.

Significado: Boi.

Valor Gematrico: Um.

Anjo: Raphael.

Qliphoth: Amprodias.

Runa: Ingwaz.

Cor: Amarelo.

Incenso: Galbanun Gálbano.

Animais: Águia, Humano, Boi

Seres lendários: Silfos.

Pedras: Topázio, Calcedônia.

Plantas: Aspen, Grama, Menta, Camomila.

Árvore: Pinheiro.

Correlação: Ar.

Arcano do tarot: O Louco.

Correspondência no corpo humano: Órgãos respiratórios.

Doenças: fluxos.

Poderes: Adivinhações.

Símbolos: Adaga.

Rituais: alcançar e utilizar o superconsciente.

Descrição

O 11º Caminho é o da INTELIGÊNCIA CINTILANTE, porque é a essência daquela cortina que é colocado fechada para a ordem da disposição e é a dignidade especial dada a ela para que seja capaz de manter diante da Face da Causa das Causas.

A Inteligência Cintilante é a vitória sobre os véus da ilusão que se desfazem pelo o poder da Luz emanado de Kether, o Grande Dispersador.

A pessoa tem poucas notícias desses que alcançaram a consciência espiritual perfeita; é difícil de acreditar nas possibilidades de um ser que, encarnado, pode alcançar grau tão alto de consciência. Porém, é conhecido que existem os que adquiriram a imortalidade e manifestam extraordinário poder e incompreensível força, desconhecidas ao homem comum.

Por imortalidade física se entende uma percepção vaga e imperfeita de uma era em que "será tragada a morte pela vitória." Paulo, em sua carta para os coríntios, afirma que "a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus", mas ele fala de "um mistério: nem todos dormirão, mais será transformado tudo.". . "Porque é necessário que este corpo corrutível se revista de incorruptibilidade e que o corpo mortal se revista de imortalidade." Isto sugere que o homem comum, de mutável de natureza, será substituído pelo homem espiritual, imutável e imortal, pelo nascimento natural de um estado de consciência superior.

O 11º Caminho é o "Caminho dos Deuses" que, de acordo com a filosofia Zen, é transitado através do ar e depois do éter. O elemento Ar é o que dá significado a este Caminho recorrido pelos seres que se divinizaram. O elemento ar é considerado mediador, vitalizante, dispersador,; representa o sopro vital que mantém a vida. O Éter, o 5º elemento, veículo da força vital, é o mais poderoso, inconcebível e remoto, origem de todas as coisas criadas; por isso não é limitado pelo espaço nem o tempo, o não criado, o incompreensível e o indefinido. É a quinta-essência dos alquimistas. É o Todo em tudo. Pelo corpo do Etéreo que se refere elemento éter, o iniciado possui o poder exatamente de exterminar tempo e espaço, desintegrar a matéria, cruzar os espaços celestiais, para criar coisas materiais e manifestar se onde deseja, para o passado ou o futuro. Patanjali, em um de seus provérbios, afirma: "Pela meditação perfeitamente concentrada na correlação do corpo com o éter e pensando que ele é leve, o poder é obtido de atravessa lo."

Que pode participar da natureza essencial dos seres superiores, sem partes, atributos, nem dimensões, será ele possível contatar com Kether, com o Puro Ser. Esta experiência é denominada "Transe de Aniquilação." Não é uma aniquilação das habilidades perceptivas, muito pelo contrário, confere uma perfeição maior e profundidade a todas as habilidades superiores. Espírito de Éter que tudo penetra o e permeai, é o título do Arcano que dá teoria a este caminho.

Os valores espirituais totalmente diferem, em uma direção diametralmente oposta, dos valores mundanos; aqueles são alcançados quando estes forem aniquilados; é como a parábola da pérola que se relaciona o caso do comerciante que se desfez de tudo aquilo possuía e a comprou. São considerados como loucos esses que procedem deste modo. Não pode a humanidade que é considerada normal, caminhada que está para "ter" mundano, entender ou tolerar os que não pensam e agem de acordo com os padrões dela; eles são vistos como anormais. Este tipo de loucura atribuída a este caminho exige liberdade pensamento, responsabilidade nas ações, conhecimento das coisas; então haverá equilíbrio e perfeição manifestadas no ser total. Infelizmente isto é de conseguido dificilmente dentro de um sistema como o da vida atual na qual a Individualidade está cortada e robotizada pelos tabus incríveis que o materialismo impõe.

A loucura aqui estudada não se refere aos retardos mentais ou subnormais. É a loucura que não ajusta em uma sociedade que deseja mecanismos eficientes, manejáveis e por isso mesmo estúpido. Não tolera os Budas, Cristo ou Moises, seres de uma consciência penetrante, afiada, sensível que renderam e se entregaram a Deus. São anormais porque são super-normais; são os super-homens, anormais e loucos, porque não são do lixo das massas. Pode à massa comum da humanidade entender a renúncia em trono de Buda? A entrega total de Jesus? A coroa, símbolo do chakra coronário, é a recompensa dos vitoriosos que alcançaram Kether; eles são os deuses coroados pelo Divina Luz.

Tal é o senso do Arcano maior do Tarot, sem número, o Louco, uma criatura paradoxal de, pois poucos a compreendem. É paradoxal porque é ao mesmo tempo sábio, tanto como louco. Este segredo descreve o homem vestido de bobo, bobo da corte do real, carregando um bastão, com um fardo pequeno na ponta, na parte do ombro que simboliza a Sabedoria Cósmica atrás dele. Vai à extremidade de um precipício, de um modo ingênuo, inexperiente, com um cachorro hostil que o morde a perna da qual ele não percebe.

Este Caminho, considerado em direção ascendente, conduz ao Caos. O Paradoxo Vasto do Grande Imanifestado. Em endereço descendente, representa o Espírito na sua pureza, projetando se rumo à manifestação, com todas as dificuldades e hostilidades das quais ainda não tem consciência.

Um jovem entra na Caminho iniciando-se em nova Obra, que no sentido descendente se refere ao Logos, ao Grande Artista, embora para Ele não haja definição de idade, assim como da sua Polaridade; é o Grande Andrógino. Vai realizando sua Grande Obra afirmada nas suas potencialidades cuja Memória guarda na bolsa que representa seu passado por cuja evolução passou como peregrino. O bastão, um símbolo fálico, que representa o útero; dele retira uma nova aparência no Universo que depende do seu passado cuja memória e experiência está encerrada na bolsa cujo fecho é um olho que tudo vê : o presente, passado e futuro.

Para a esquerda do jovem, se vê um sol, o raio manifestado do Grande Sol Central. Seu vestido branco está coberto para um casaco curto ou jaqueta, completamente, que tem um nome: Eu sou o Eterno Vir Ser. Esta jaqueta esconde o fato que o Sol e ele são Um só. A cor vermelha simboliza o desejo e o preto a ausência deles. Um cinto que representa o tempo aperta a jaqueta da qual se despojará ao término da evolução, e se tornará o Grande Sol Central.

Os sapatos amarelos e as meia-calças ajustadas até os joelhos, representam as cores deste Caminho, amarelo-ouro brilhante, as cores do Ser Supremo (em Atziluth).

Na mão direita, o jovem segura uma rosa branca, rosa da boa vontade, a flor cultivada que simboliza uma grande evolução no passado. Neste jovem não existe má vontade, não possui noções do bem nem do mal; não há para ele riqueza nem pobreza, em termos de comparação. A comparação só existe no declive evolutivo e tudo aquilo representa o mal não faz parte do Plano Divino.

O Grande Artista possui três estados de consciência: a consciência de si mesmo, o inconsciente (adquirido de suas experiências passadas) e o supraconsciencia.

Quando a humanidade realizar o objetivo simbolizado pela carta O, estará na Unidade Cósmica.

A letra Aleph simboliza a unidade, o ponto central, o princípio abstrato de uma coisa, a substância primária. É a chave do Caminho, o começo da manifestação como fim; esotericamente representa o boi, o símbolo mais velho nos animais. O boi sustenta o arado, como também o espírito na Terra precisa para sustentar a carne. O semeador precisa arar e dominar a terra para semear e pegar suas frutas; da mesma maneira, o espírito precisa dominar a carne para alcançar a realização mais alta.

20/04/2013 03:20

riemma

(1), o Boi, o homem. Mercúrio, Touro, Gêmeos, signo e o elemento Ar. Amarelo claro brilhante, Azul celeste, azul esmeralda, esmeralda salpicada de ouro.

Corresponde ao Arcano da Mística: I - O Prestidigitador, o Mago, Divina Essência (ou 0 - O Louco, o Espírito do Éter).

"O 11º caminho é a Inteligência Cintilante porque ele é a essência dessa cortina colocada junto da ordem de arranjo e lhe é dada uma dignidade especial de ser capaz de manter-se de pé diante da Face da Causa das Causas."

A "Face da Causa das Causas" é a fonte de toda a Criação em Keter; por isso a experiência espiritual de Hokhmah é a Visão de Deus face à face.

No sentido ascendente, de Hokhmah para Keter, o 11º caminho constitui portanto esse alto nível de consciência que a alma iluminada percorre desde a Visão direta de Deus face a face até a experiência transcendental ainda mais alta de União real com Deus. Trata-se da "Inteligência Cintilante".

Em Keter está o Verdadeiro Plano da evolução e de toda vida criada. "A ordem de arranjo (ou de composição)" é portanto um título válido para Keter. A "cortina" ou Véu é o da vida na Forma. A Forma é a cortina que oculta (e ao mesmo tempo revela) a essência da vida. Mas, nesse caso se trata de uma força pura, pois o 11º caminho é a "essência dessa cortina". Nesses níveis supremos, a forma é muito atenuada em comparação ao nível denso da nossa existência, mas nem por isso é menos poderosa. Uma forma incorreta ou mal aplicada num nível superior da manifestação pode produzir deformações que se ampliarão à medida que seus efeitos se façam sentir nos planos inferiores.

O elemento Ar é um bom símbolo para o Espírito, pois é ilimitado, insinua-se por toda parte e é também um grande disseminador.

No sentido ascendente, o 11º Caminho reapresenta a etapa final da união com Deus. A descida desse caminho é a primeira etapa da

Descida do Poder simbolizado na Kabbalah pelo Raio Fulgurante. Ele representa, portanto, os primeiros inícios.

ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
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